Tuesday, September 27, 2005

Mecanismos da Desigualdade.

São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2005-Folha
Dinheiro

Brasil não só está entre os 4 países mais desiguais em
estudo do Banco
Mundial como tem mecanismos para perpetuar situação
Bird vê "armadilha
da desigualdade" no país

FERNANDO CANZIAN-ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON

Mais uma vez, o Brasil recebeu destaque negativo em
estudo do Bird (Banco
Mundial). O país foi apresentado ontem como um dos
mais desiguais do
mundo e
envolto no que a instituição chamou de "inequality
trap" (armadilha da
desigualdade).
Campeão da desigualdade social na América Latina, o
Brasil só está
melhor hoje
do que quatro países africanos (Suazilândia, República
Centro-africana, Botswana
e Namíbia), segundo o Bird.
Pior: o Brasil reúne quase todos os ingredientes
possíveis citados
pelo estudo
"Eqüidade e Desenvolvimento" para continuar
perpetuando essa situação.
No trabalho, o país ganhou destaque em texto sob o
título "Oportunidades
desiguais persistem por gerações no Brasil".
Nele, o Bird observa que não somente a renda dos mais
pobres é um
problema,
ao lado da falta de bons serviços como saúde e
educação, mas que não há no
Brasil condições e mecanismos de interação entre ricos
e pobres.
O Banco Mundial vê avanços nos últimos 12 anos,
principalmente após a
implantação do programa Bolsa-Família no governo FHC e
sua ampliação no
governo Lula, mas constata que eles são absolutamente
insuficientes
para mudar
o quadro.
No trabalho, o Bird considera "eqüidade" como chances
iguais a todos,
independentemente de cor, raça ou nível social.
Elite e poder
Já a "armadilha da desigualdade", segundo o Bird,
dá-se quando a elite
econômica e política se perpetua no poder, criando
mecanismos
financeiros e
legislativos para manter o comando e obter vantagens.
Um exemplo clássico no caso brasileiro seria quando o
Poder Legislativo ou
Judiciário aumenta os próprios salários ou se recusa a
cortar ganhos
previdenciários incompatíveis com os do resto da
sociedade.
O Bird cita outros exemplos, desde casamentos
constantes entre os
filhos de uma
mesma elite política e empresarial à falta de
financiamentos em
condições iguais
para ricos e pobres.
As desigualdades nos empréstimos revelam mais um
problema no Brasil,
segundo
o Bird: a falta de um capitalismo mais avançado. "Se
uma pessoa pobre
tiver uma
grande idéia, jamais conseguirá um financiamento
bancário nas mesmas
condições que alguém rico", diz o estudo.
Na apresentação do trabalho, o economista-chefe do
Bird, François
Bourguignon,
disse que são dois os "pilares" do Bird para o
desenvolvimento: clima
favorável
para investimentos nos países e concessão de poderes
econômicos e
sociais para
os mais pobres.
"Quanto melhores forem o clima para negócios e a
eqüidade social,
maior será o
potencial do crescimento e da distribuição de renda",
diz Bourguignon.
Além de falhar na questão da eqüidade, o Brasil também
foi colocado,
na semana
passada, na 119ª posição entre 155 países em um novo
ranking do Bird que
avaliou o clima para negócios em várias regiões do
mundo.
O economista brasileiro Francisco Ferreira, um dos
principais autores
do estudo
apresentado ontem, comparou a um "Estado de bem-estar
social truncado"
a atual
situação brasileira.
"O Estado é muito bom em taxar as pessoas e distribuir
o dinheiro
somente entre
os mais ricos. O que temos falhado em fazer é gastar
mais em áreas onde as
pessoas mais pobres mais precisam", afirmou.
Ferreira cita como exemplo clássico a educação: filhos
de famílias
ricas que
estudam em bons colégios particulares acabam entrando
nas universidades
públicas. "Subsidiamos na universidade pessoas ricas
que freqüentaram boas
escolas privadas em vez de subsidiar mais pessoas
pobres em escolas
públicas",diz.
O economista afirma que, comparado à Coréia do Sul (um
exemplo de país que
massificou a educação pública de boa qualidade), o
Brasil gasta de
três a quatro
vezes mais com pessoas adultas em universidades
públicas.
Segundo o Bird, além de todas as dificuldades citadas
para romper a
"armadilha
da desigualdade", o Brasil tem um problema adicional,
que é uma das cargas
tributárias mais altas do mundo.
Hoje, ela supera 36% do PIB (Produto Interno Bruto),
contra 12% no
México, por
exemplo -país que ainda teria espaço para aumentar
impostos para
subsidiar os
mais pobres.
O estudo do Bird foi lançado na véspera do início da
reunião conjunta
entre o
banco e o FMI (Fundo Monetário Internacional).
O FMI deve anunciar hoje uma queda nas projeções de
crescimento para as
principais economias européias, um crescimento de 3,5%
para os EUA
neste ano
e melhora no Japão. Também serão conhecidas as
projeções para o Brasil e a
América Latina.
O Fundo deve ressaltar também que os altos preços do
petróleo e
investimentos
insuficientes tanto na produção quanto no refino do
produto continuarão a
constituir uma ameaça à economia global.



Fabiano Oliveira

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Do PT ao PSOL:de um estalinismo vazio ao cheio

Do PT ao PSOL:
de um estalinismo vazio ao cheio


Vários deputados e membros honestos do PT, e não cegos ou se fingindo de cegos como aconteceu com certos intelectuais - o caso de Marilena Chauí é típico - estão deixando o PT para se abrigarem na sigla do PSOL. Penso no que faria, hoje, se estivesse vivo, meu amigo Alberto Tosi Rodrigues. Para o PSOL ele não iria, pois ele sempre esteve a mil anos luz de gente que fala que a "globalização e o neoliberalismo" são o mal do mundo - principalmente gente que nunca soube direito o que eram essas palavras. O PSOL é um partido de pessoas desqualificadas mentalmente - isso é o que o Alberto acharia. Talvez honestos, mas bobos. Gente que há muito perdeu a capacidade de pensar com a própria cabeça. Eles são a prova viva de que a frase de Marx pode ser lida de modo modificado: as idéias dominantes dos (pretensos) dominados são as idéias que dominam de vez suas cabeças. O PSOL é o estalinismo, ou um arremedo dele. E o PT?

Alberto teria um problema grave de sair do PT. Mas não sairia? Creio que ele começaria a tomar uma atitude independente. O PT mostrou que não era outra coisa senão um partido estalinista, que quis obstruir o Congresso e realmente obstruiu. Com dinheiro público. Mas o estalinismo do PT é vazio. Não há nenhuma "sociedade do trabalho" mais no mundo, portanto, a tese do "capitalismo versus socialismo" é uma bobagem. Mas os dirigentes do PT sabiam disso. Usaram apenas a estratégia estalinista. Na vida privada, todos eles já não acreditavam em ideologia marxista ou paramarxista alguma. Mas diferente de mim ou do Alberto, eles não se tornaram liberais radicais ou social democratas. Se tornaram apenas gente que queria se manter no poder. Aconteceu com eles o que disseram que havia acontecido com FHC quando este disse "esqueçam o que escrevi". Todavia, eles não tiveram coragem de dizer "esqueçam o que escrevi" (bem, eles nem escreveram nada mesmo!).

Vemos agora o fim do PT. É o fim de uma época. É o fim de uma geração. Do lado dos políticos, os que passaram para o PSOL, vão repetir o PT. Pois o modelo está falido. Os intelectuais, esses que estão acompanhando a triste trajetória da Marilena Chauí, que não quer dar o braço a torcer, temo que possam terminar em um manicômio. O estalinismo é uma desgraça não só coletiva, mas pessoal.

Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, autor de Caminhos da filosofia (Rio de Janeiro: DPA, 2005)


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Monday, September 26, 2005

Informações Provenientes da WEB Sobre o Referendo Do Mês Próximo.

Para Análise:

Uma apologia ao sim. E ao final notas curtas de diversos personagens.

10 razões para votar SIM



O Brasil é o país do mundo com o maior número de pessoas mortas por armas de fogo. Em
2003 foram 108 mortes por dia, quase 40 mil no ano! [Datasus, 2003] Arma de fogo é a
primeira causa de morte de homens jovens no Brasil! Mata mais que acidentes de
trânsito, AIDS ou qualquer outra doença ou causa externa. [Datasus, 2003]

1- Existem armas demais neste país.
Estima-se que o número total de armas em circulação no Brasil seja de 17,5 milhões
[Iser-Small Arms Survey, 2005]. Apenas 10% dessas armas pertencem ao Estado (forças
armadas e polícias), o resto, ou seja, 90%, estão em mãos civis. Está na hora deste
país se desarmar!

2- Armas foram feitas para matar.
No Brasil, 63,9% dos homicídios são cometidos por arma de fogo, enquanto 19,8% são
causados por arma branca [Datasus, 2002]. Por quê? Porque armas de fogo matam com
eficácia e sem nenhum risco para o agressor. Diante de uma faca, você corre, grita,
chuta. A chance de morrer em uma agressão com arma de fogo é muito maior: de cada 4
feridos nos casos de agressões por arma de fogo, 3 morrem. [Datasus, 2002] As
tentativas de suicídio com arma de fogo também são mais eficazes: 85% dos casos
acabam em morte. [Annals of Emergency Medicine, 1998].

3- Ter armas em casa aumenta o risco, não a proteção.
Usar armas em legítima defesa só dá certo no cinema. Segundo o FBI [FBI, 2001], “para
cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185
mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes”. As armas em casa se
voltam contra a própria família. Os pais guardam armas para defender suas famílias,
mas os próprios filhos acabam por encontrá-las, provocando-se, assim, trágicos
acidentes. No Brasil, duas crianças (entre 0 e 14 anos) são feridas por tiros
acidentais todos os dias. [Datasus, 2002].

4- A presença de uma arma pode transformar qualquer cidadão em criminoso.
Armas de fogo transformam desavenças banais em tragédias irreversíveis. Em São Paulo,
segundo a Divisão de Homicídios da Policia Civil [DHPP-SP 2004], o primeiro motivo
para homicídios é “vingança” entre pessoas que se conhecem e que não possuem nenhum
vínculo com o tráfico de drogas ou outras atividades criminosas. Para se ter uma
idéia, em São Paulo, as vítimas de latrocínio – matar para roubar – correspondem a
menos de 5% das vítimas de homicídio. [Secretaria de Segurança Pública - SP 2004]

5- Quando existe uma arma dentro de casa, a mulher corre muito mais risco de levar um
tiro do que o ladrão.
Nas capitais brasileiras, 44% dos homicídios de mulheres são cometidos com arma de
fogo [Datasus, 2002]. Dois terços dos casos de violência contra a mulher têm como
autor o próprio marido ou companheiro. [Datasenado, 2005]. De acordo com dados do
FBI, relativos a 1998, para cada vez que uma mulher usou uma arma em legítima defesa,
101 vezes esta arma foi usada contra ela.

6 - Em caso de assalto à mão armada, quem reage com arma de fogo corre mais risco de
morrer.
É um mito considerar que com uma arma o cidadão está mais protegido. Na maioria dos
assaltos, mesmo pessoas treinadas não têm tempo de reagir e sacar sua arma. Quando o
cidadão reage, ele corre mais risco de se ferir ou ser morto. Uma pesquisa realizada
no estado do Rio de Janeiro mostra que: “a chance de morrer numa reação armada a
roubo é 180 vezes maior de que morrer quando não há reação. A chance de ficar ferido
é 57 vezes maior do que quando não há reação.” [Iser, 1999]

7- Controlar as armas legais ajuda na luta contra o crime.
A - O mercado legal abastece o ilegal. Para se ter uma idéia, 80% das armas
apreendidas pela policia do Rio de Janeiro (de 1993 a 2003) são armas curtas e 76 %
são brasileiras; 30% delas tinham registro legal [DFAE, 2003]. As armas que mais
matam no Brasil são brasileiras, principalmente os revólveres 38 produzidos pela
Taurus.
B - As armas compradas legalmente correm o risco de cair nas mãos erradas, através de
roubo, perda ou revenda. Só no Estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança
Pública, entre 1993 e 2000, foram roubadas, furtadas ou perdidas 100.146 armas
(14.306 por ano). Ou seja: bandidos não compram armas em lojas, mas são as armas
compradas em lojas que vão parar nas mãos dos criminosos.

8- “O Estatuto do Desarmamento é uma lei que desarma o bandido.”
A maioria dos artigos do Estatuto do Desarmamento (lei n° 10.826, 22/12/2003) dá
meios à policia para aprimorar o combate ao tráfico ilícito de armas e para desarmar
os bandidos. Ele estabelece a integração entre a base de dados da Policia Federal,
sobre armas apreendidas, e a do Exército, sobre produção e exportação. Agora as armas
encontradas nas mãos de bandidos podem ser rastreadas e as rotas do tráfico
desmontadas. Pela nova lei, todas as novas armas serão marcadas na fábrica, o que
ajudará a elucidar crimes e investigar as fontes do contrabando. Para evitar e
reprimir desvios dos arsenais das forças de segurança pública, todas as munições
vendidas para elas também vão ser marcadas. A implementação do Estatuto em sua
totalidade é um dos principais instrumentos de que dispõe hoje a sociedade brasileira
para desarmar os bandidos.

9 - Controlar as armas salva vidas
As leis de controle de armas ajudam a diminuir os riscos para todos. Na Austrália, 5
anos depois de uma lei que praticamente proibiu a venda de armas de fogo, a taxa de
homicídios por arma de fogo caiu 50%. Entre as mulheres, a diminuição foi de 57%
[Australian Institute of Criminology, 2003]. Um estudo da Unesco, publicado em 2005,
mostra que Austrália, Inglaterra e Japão, onde as armas são proibidas, estão entre os
países do mundo onde MENOS se mata com arma de fogo, enquanto os Estados Unidos, um
dos países mais liberais com as armas, aparecem em 8º lugar, entre os países mais
violentos do mundo. No Brasil, comparando-se os sete primeiros meses de 2004 com os
sete primeiros meses de vigência da Campanha de Desarmamento - agosto de 2004 a
fevereiro de 2005 - um estudo do Ministério da Saúde mostrou que o índice de redução
de internações por lesões com arma de fogo no Rio de Janeiro foi de 10,5% e, em São
Paulo, de 7%.

10 - Desarmamento é o primeiro passo
A proibição do comércio de armas de fogo e munição, isoladamente, não é capaz de
solucionar o problema da criminalidade. Mas é um passo fundamental em direção a uma
sociedade mais segura. Temos que continuar trabalhando por pactos internacionais pelo
desarmamento, por melhorias no sistema de justiça e nas policias e claro, pela
redução da desigualdade social em nosso país. Mas para isso é preciso dar o primeiro
passo: no dia 23 de outubro vai acontecer o primeiro referendo da história do Brasil.
É nossa oportunidade de mostrar em que tipo de sociedade queremos viver.A vitória do
SIM pode ser o início de uma nova história, o começo da “virada de página” na questão
da (in)segurança no Brasil!

Pela primeira vez está nas nossas mãos o poder de fazer alguma coisa pelo nosso bem
mais importante: a vida! Não percamos esta oportunidade deixando tudo como está. Em
23 de outubro diga sim à vida. Vote pelo desarmamento!


Veja a versão sintetizada do livro "Armas de fogo: proteção ou risco?", de Antonio
Rangel Bandeira e Josephine Bourgois, da qual foram excluídos os gráficos, tabelas e
mapas para tornar o livro mais leve e acessível na Internet. A versão completa do
livro está a venda, por apenas R$ 10 nas bancas de jornal e livrarias do país.




Grupos.com.brReflexões sobre o desarmamento...

Jordi Camerón i Vinaixa
"Todas las dictaduras quitan las armas a sus ciudadanos para defenderse
de ellos. Ninguna democracia se atreverá a devolverlas. No es una simple
frase. Es la historia de España"

Ted Nugent
Cantor e Guitarrista Americano
"Se as armas matam, então todas as minhas estão com defeito"

Álvaro Lins
Chefe de Polícia Civil (do estado do Rio de Janeiro)
"Em casos de assalto, a tendência dos ladrões é fugir quando a vítima
reage".

Delegado Aristóteles Jorge Bridi
Divisão de Armas, Munições e Explosivos da Polícia Civil
"Eu emitia de 10 a 12 mil portes de arma por ano antes de 1997. Dentre
as pessoas que recebiam a autorização, pouquíssimas se envolviam em
delitos - em 10 anos, não devo ter cassado 20 autorizações. A partir de
1997, houve uma redução no comércio e no fornecimento de porte em mais
de 90%. Neste período, houve um aumento considerável nos delitos com
arma curta"

Fonte: Zero Hora, 28/11/2003

Desembargador Luiz Eduardo Rabello - 2003
Ao derrubar o aumento de 200% sobre as Armas de Fogo no RJ:
"Somente a estes (cidadãos honestos) se destina a presente lei já que,
por razões óbvias, criminoso não adquire arma em estabelecimento
comercial aberto ao público"

João Ubaldo Ribeiro - 2003
"E não duvido nada que, se o cidadão tiver em casa um revólver, mesmo
que não dê um tiro no assaltante, seja preso e processado
inafiançavelmente, enquanto o assaltante, réu primário, servirá pena de
dois anos em regime semi-aberto."

Gilberto Simões Pires - 2003
"Quer proibir a venda de armas, quando deveria estimular o uso e o
manejo, para que o povo pudesse melhor se defender. Principalmente
porque a segurança pública é deficiente, incompetente ou corrompida."

Dedicatória do livro: Reaja! Prepare-se para o confronto - 2001
"Dedicamos este trabalho a todo o cidadão de bem que não se rende e luta
contra a sordidez do crime"

Flávio Bierrembach
Ministro do Superior Tribunal Militar - 2003
“Desarmar as vítimas é dar segurança aos facínoras.”

Deputado Coronel Ubiratan - 2003
"Bandido não respeita discurso, bandido não respeita programa: vamos
desarmar São Paulo, vamos fazer isso, campanha pela Paz, campanha
daquilo. Bandido, como disse, só respeita força maior do que a dele."

Romeu Ferreira
Coronel do Exército - 2003
"A falta de respeito à polícia está na quantidade de armamento que eles
possuem. Ao invés de se fazer campanhas para o desarmamento da
população, o governo poderia investir no desarmamento do bandido''.

Abílio Diniz
Presidente do Grupo Pão de Açúcar - 2003
"A violência lá na região da minha empresa acabou. Não sei se é porque
atiramos primeiro e perguntamos depois"

Denise Frossard
Juíza de Direito - 2002
"Podem acreditar que essa coisa de penas severas e apreensão de armas
legais está chegando ao criminoso com ares de comédia."

Geraldo G. Tomanik
Presidente da ABAR
"Eu durmo com a minha arma embaixo do travesseiro porque, em cima,
machuca minha orelha..."

LUCAS - Capítulo XXII versículos 35 ao 50
35: E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas,
faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. 36:
Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também
o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a; 37:
Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está
escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de
mim terá cumprimento. 38: E eles disseram: Senhor, eis aqui duas
espadas. E ele lhes disse: Basta. 39: E, saindo, foi, como costumava,
para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. 40:
E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em
tentação. 41: E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se
de joelhos, orava, 42: Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este
cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. 43: E
apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. 44: E, posto em agonia,
orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de
sangue, que corriam até ao chão. 45: E, levantando-se da oração, veio
para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza. 46: E
disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não
entreis em tentação. 47: E, estando ele ainda a falar, surgiu uma
multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela, e
chegou-se a Jesus para o beijar. 48: E Jesus lhe disse: Judas, com um
beijo trais o Filho do homem? 49: E, vendo os que estavam com ele o que
ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada? 50: E um deles
feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita.

Thucydides, 450 A.C., em 'História da Guerra da Peloponésia':
"Como homens práticos, vocês sabem e nós sabemos, que a questão da
justiça surge somente entre partes de igual força, e que o forte faz o
que pode, e o fraco sofre o que deve."
[Thucydides, History of the Poloponnesian War (trad. Benjamin Jowett)]

Platão, 388-362 A.C., em 'República' falando como Sócrates:
"Então, certamente, o povo aprenderá que tipo de criatura ele criou e
nutriu até grandeza no seu peito, até que agora a criança é muito forte
para ser expulsa.
Você quer dizer que o déspota ousará colocar a mão nesse seu pai e
baterá nele se ele resistir?
Sim, quando ele o tiver desarmado. "
[Plato, Republic 295 (trad. E. Cornford 1946)]

Aristóteles, 350 A.C., em 'Constituição Ateniense':
"Vencendo a batalha de Pallenis, ele [Peisistratus] tomou o governo e
desarmou o povo; e agora ele detinha a tirania firmemente, e ele tomou
Naxos e nomeou Lygdamis soberano. A maneira pela qual ele desarmou o
povo foi esta: ele realizou uma assembléia, mas ele baixou sua voz um
pouco, e quando eles disseram que não podiam ouvi-lo, ele disse a eles
que viessem para o átrio do Acrópolis, para que sua voz melhor
propagasse; e enquanto ele tomava tempo fazendo um discurso, os homens
destacados para esta função recolheram as armas, trancaram-nas nos
prédios vizinhos ao Templo de Teseus, e vieram e informaram Peisistratus."
[Aristotle, Athenian Constitution 47n.b. (trad. H. Rackham 1935)]

Marcus Tullius Cicero, 63 A.C., filósofo e estadista romano, em defesa
de Titus Annius Milo:
"E certamente, senhores, existe uma lei, escrita em lugar nenhum porém
inerente aos nossos corações; uma lei que nos vem não por treinamento ou
costume ou leitura mas por derivação e absorção e adoção da própria
natureza; uma lei que veio a nós não da teoria mas da prática, não da
instrução mas da intuição natural. Me refiro a lei que declara que, se
nossas vidas são postas em perigo por intrigas ou violência ou ladrões
armados ou inimigos, qualquer e todo método de proteção nossa é
moralmente correto. Quando armas as reduzem ao silêncio, as leis não
mais exigem que alguém aguarde seus pronunciamentos. Pois pessoas que
decidem aguardar por estes terão de aguardar a justiça também-- e
enquanto isso, eles deverão sofrer injustiça primeiro. De fato, mesmo a
sabedoria da própria lei, por um tipo de implicação tácita, permite a
defesa pessoal, porque ela na verdade não proíbe que homens matem; o que
ela faz, ao invés, é proibir o porte de uma arma com a intenção de
matar. Quando, portanto, uma inquisição passa além da mera questão da
arma e começa a considerar o motivo, um homem que tenha usado armas em
defesa própria não é visto como as tendo portado com uma intenção homicida."
[Cicero, Selected Political Speeches 79-81, (trad. M. Grant 1969)]

Horácio, 42 A.C., após luta ao lado de Brutus em Philippi:
"Mas minha pena jamais irá golpear sem uma provocação ninguém na terra,
pois ela me protege como uma espada mantida na bainha. Porque devo eu
jamais sacá-la se nenhum criminoso me ataca? Júpiter, Pai e Rei, que
minha arma possa permanecer sem uso e pereça da ferrugem, e ninguém me
fira."
[II Sat. I, 39 ff., em Horace, Satires and Epistles 24-25 (trad. J.
Fuchs 1944)]

Cornelius Tacitus, 116 D.C., historiador romano em 'Os Anais da Roma
Imperial':
"Quanto mais corrupto um governo, maior o número de leis".
[Tacitus: The Annals of Imperial Rome (trad. M. Grant 1956)]

Niccolò Machiavelli, 1531, em 'Discursos sobre os Dez Primeiros Livros
de Titus Livy':
"Se uma cidade é armada e disciplinada como Roma era, e todos os seus
cidadãos, igualmente em ofício privado e público, tem a chance de pôr do
mesmo modo sua virtude e o poder do destino à prova da experiência, será
constatado que sempre e em todas as circunstâncias eles serão da mesma
opinião e manterão sua dignidade da mesma maneira. Mas, quando eles não
estão familiarizados com armas e meramente acreditam no capricho do
destino, não na sua própria virtude, eles mudarão com as mudanças do
destino..."
[Machiavelli, Discourses 492 (trad. L. Walker 1970)]

Niccolò Machiavelli, 1532, em 'O Principe':
"As principais fundações de todo estado, estados novos assim como os
antigos ou compostos, são boas leis e boas armas; e porque você não pode
ter boas leis sem boas armas, e aonde há boas armas, boas leis
inevitavelmente seguem, eu não deverei discutir leis mas sim dar minha
atenção às armas."[pg 77]

" [U]ma república que tem seus próprios cidadãos armados se submete
menos facilmente a soberania de um de seus cidadãos do que uma república
armada por forças estrangeiras."
" Roma e Esparta foram por muitos séculos bem armadas e livres. Os
suiços são bem armados e apreciam grande liberdade." [ pg 79]

"Você está condenado ao infortúnio se você estiver desarmado porque,
entre outras razões, pessoas o desprezarão [...]. Simplesmente não há
comparação entre um homem que está armado e um que não está. É
irracional esperar que um homem armado deva obedecer um que esteja
desarmado, ou que um homem desarmado deva permanecer salvo e seguro
quando seus servidores estiverem armados." [pg 88]

" Agora, nenhum príncipe novo jamais desarmou seus súditos; mais
propriamente, quando ele os encontrou desarmados ele sempre deu armas à
eles. Isto é porque armando seus súditos você se arma; aqueles que eram
suspeitos se tornam leais, e aqueles que eram leais não só permanecem
assim mas também se transformam de meros súditos pra partidários."[pg 114]

"Mas assim que você desarma seus súditos você começa a ofendê-los,
mostrando por covardice ou suspeita que você não confia neles; e por
cada motivo ódio é incitado contra você." [pg 115]
[Niccolò Machiavelli, The Prince (trad. G. Bull 1961)]

Edward Coke, 1628, em 'Institutos das Leis da Inglaterra':
"E ainda em alguns casos um homem não só deve usar força e armas, mas
também reunir companhia. Como qualquer um pode reunir seus amigos e
vizinhos, pra proteger sua casa contra aqueles que vem para roubá-lo, ou
matá-lo, ou oferecer-lhe violência dentro de casa, e é por construção
isentado deste Ato; pois a casa de um homem é seu Castelo, e domus sua
cuique est tutissimum refugim [a casa de alguém é seu último refúgio];
pois onde deve um homem estar seguro, se não na sua casa. E neste
sentido é verdadeiramente dito:
Armaque in Armatos sumere jura sinut [as leis permitem tomada de armas
contra pessoas armadas]."
[E. Coke, Third Institute 161-162]

Thomas Hobbes, 1651, em 'Leviatã':
"Um homem não pode abandonar o direito de resistir àqueles, que o atacam
com força, para lhe retirar a vida..." [pg 89]

"Uma cláusula para não me defender de força, por força, é sempre
inválida." [pg 95]
[T. Hobbes, Leviathan (1964)]

John Locke, 1689, em 'Segundo Tratado sobre Governo Civil":
"[...] sendo razoável e justo eu devo ter o direito de destruir aquele
que me ameaça com destruição." [pg 14]

"Pois abandonando a razão, que é a regra dada entre homem e homem, e
usando a força, a maneira das bestas, ele se torna sujeito a ser
destruído por aquele contra quem ele usa força, como qualquer voraz
besta selvagem que é perigosa a sua pessoa." [pg 153-154]
[J. Locke, Second Treatise of Civil Government (Chicago 1955)]

Andrew Fletcher, 1703, 'whig' escocês e autor de 'Um Discurso de Governo
em Relação às Milícias':
"A posse de armas é a distinção entre um homem livre e um escravo.
Aquele que não tem nada, e pertence a outro, deve ser defendido por ele,
e não precisa ter armas: mas ele que pensa ser seu próprio mestre, e tem
qualquer coisa que considera sua, precisa ter armas pra se defender e
defender o que possui, ou então ele vive precariamente e sob restrição."
[A. Fletcher, Political Works 221 (1749)]

William Blackstone, 1760, em 'Comentários sobre as Leis da Inglaterra':
"Mas em vão seriam esses direitos declarados, determinados, e protegidos
pela letra morta das leis, se a constituição não tivesse provido outro
método de assegurar seu efetivo aproveitamento. Ela, então, estabeleceu
certos outros direitos auxíliares dos súditos que servem principalmente
como fortificação ou barreira, para proteger e manter invioláveis os
três grandes e básicos direitos, da segurança pessoal, liberdade
pessoal, e propriedade privada."
[I Blackstone, Commentaries 140-141, n.41 (St. Geo. Tucker ed 1803)]

Cesare Beccaria, 1764, em 'Dos Delitos e das Penas':
"Falsa é a idéia de utilidade que sacrifica mil reais vantagens por uma
imaginária ou frivola inconveniência; aquela tomaria fogo dos homens
porque ele queima, e água porque alguém pode se afogar nela; aquela não
tem remédio para os males, exceto destruição. As leis que proíbem o
porte de armas são leis de tal natureza. Elas desarmam somente aqueles
que não estão nem dispostos nem determinados a cometer crimes. Pode se
supor que aqueles que tem a coragem de violar as mais sagradas leis da
humanidade, as mais importantes do código, irão respeitar as menos
importantes e arbitrárias, que podem ser violadas com facilidade e
impunidade, e que, se obedecidas estritamente, colocariam um fim na
liberdade pessoal-- tão querida pelos homens, tão querida pelos
iluminados legisladores-- e sujeitariam o inocente a todos os tormentos
que somente os culpados devem sofrer? Tais leis pioram a situação dos
agredidos e melhoram a dos agressores; elas servem antes para encorajar
do que para prevenir homicídios, pois um homem desarmado pode ser
atacado com maior confidência do que um homem armado. Elas devem ser
designadas como leis não preventivas mas receosas de crimes, produzidas
pela tumultuada impressão de alguns fatos isolados, e não pela refletida
consideração das inconveniências e vantagens de uma lei universal."
(Thomas Jefferson traduziu e copiou este trecho para a sua coleção
pessoal de grandes citações)
[Beccaria, On Crimes and Punishments 87-88 (trad. H. Paolucci 1963)]

Thomas Paine, 1775, em 'Pensamentos sobre Guerra Defensiva':
"A suposta tranqüilidade de um bom homem atrai o rufião; enquanto por
outro lado, as armas como as leis desencorajam e mantém o invasor e o
saqueador intimidados, e preservam ordem no mundo, assim como
propriedade. O balanço do poder é a escala da paz. O mesmo balanço seria
preservado estivesse o mundo destituído de armas, pois todos seriam
semelhantes; mas já que alguns não irão, que outros não ousem
abandoná-las [...]. Terrível dano resultaria fosse uma metade do mundo
privada do uso delas; [...] o fraco será uma presa do forte."
[I Writings of Thomas Paine 56 (Conway ed 1894)]

Thomas Jefferson, 1776, proposta para a 'Constituição de Virginia':
"Nenhum homem livre deve ser privado do uso de armas."
[I T. Jefferson, Papers 334 (J. Boyd ed 1950)]

Thomas Jefferson, 1787, em carta para William Smith:
"E qual país pode preservar suas liberdades, se seus governantes não são
avisados de tempos em tempos que o povo preserva o espírito de
resistência? A árvore da liberdade deve ser revigorada de tempos em
tempos com o sangue de patriotas e tiranos."
[em carta para William Smith, Jefferson, On Democracy 20, S. Padover,
ed. 1939]

Sunday, September 25, 2005

REDE PELO DESARMAMENTO DE QUEM?

REDE PELO DESARMAMENTO DE QUEM?


Heitor Reis (*)



Sou defensor radical do desarmamento. De todos!
Apenas lamento a ingenuidade, ignorância ou má-fé dos defensores desta nobre causa, quando não abordam, com o mesmo calor, o desarmamento dos bandidos, exigindo do Estado e do Presidente da República que cumpram seu dever:

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático;

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: {E omissões???}
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - o Ministro da Justiça;
V - o Ministro de Estado da Defesa;
VI - o Ministro das Relações Exteriores;
VII - o Ministro do Planejamento;
VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;
III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;
IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.


Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.



Alguém cumpre a lei neste país?!!!


Fabiano Oliveira

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Tuesday, September 20, 2005

Hugo Chavez Em Discurso Na ONU.

Discurso del Presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Hugo Chávez Frías, en la Sexagésima Asamblea General de la Organización de Naciones UnidasABN 15/09/2005

Enrique Hernádez, ABN
Organización de Naciones Unidas (ONU). Nueva York. Jueves, 15 de septiembre de 2005


Excelencias, amigas y amigos, muy buenas tardes: El propósito original de esta reunión ha sido desvirtuado totalmente. Se nos ha impuesto como centro del debate un mal llamado proceso de reformas, que relega a un segundo plano lo más urgente, lo que los pueblos del mundo reclaman con urgencia, como lo es la adopción de medidas para enfrentar los verdaderos problemas que obstaculizan e impiden los esfuerzos de nuestros países por el desarrollo y por la vida. Cinco años después de la Cumbre del Milenio, la cruda realidad es que la gran mayoría de las metas diseñadas, pese a que eran ya de por sí modestísimas, no serán alcanzadas. Pretendimos reducir a la mitad los 842 millones de hambrientos para el año 2015. Al ritmo actual la meta se lograría en el año 2215, ve a ver quién de nosotros estaríamos allí para celebrarlo, si es que la especie humana logra sobrevivir a la destrucción que amenaza nuestro medio ambiente. Habíamos proclamado la aspiración de lograr en el 2015 la enseñanza primaria universal. Al ritmo actual la meta se alcanzará después del año 2100, preparémonos pues para celebrarlo. Esto, amigas y amigos del mundo, nos lleva de manera irreversible a una amarga conclusión: las Naciones Unidas han agotado su modelo, y no se trata simplemente de proceder a una reforma, el siglo XXI reclama cambios profundos que sólo son posibles con una refundación de esta organización. Esto no sirve, hay que decirlo, es la pura verdad. Esas transformaciones, a las que desde Venezuela nos referimos, al mundo, tienen para nosotros, desde nuestro punto de vista dos tiempos: el inmediato, el de ahora mismo, y el de los sueños, el de la utopía; el primero está marcado por los acuerdos lastrados por el viejo esquema, no le rehuimos, y traemos, incluso, propuestas concretas dentro de ese modelo en el corto plazo. Pero el sueño de esa paz mundial, el sueño de un nosotros que no avergüence por el hambre, la enfermedad, el analfabetismo, la necesidad extrema, necesita –además de raíces– alas para volar. Necesitamos alas para volar, sabemos que hay una globalización neoliberal aterradora, pero también existe la realidad de un mundo interconectado que tenemos que enfrentar no como un problema sino como un reto, podemos, sobre la base de las realidades nacionales, intercambiar conocimientos, complementarnos, integrar mercados, pero al tiempo debemos entender que hay problemas que ya no tienen solución nacional, ni una nube radioactiva, ni los precios mundiales, ni una pandemia, ni el calentamiento del planeta o el agujero de la capa de ozono son problemas nacionales. Mientras avanzamos hacia un nuevo modelo de Naciones Unidas que haga cierto y suyo ese nosotros de los pueblos, hay cuatro reformas urgentes e irrenunciables que traemos a esta Asamblea, la primera, la expansión del Consejo de Seguridad tanto en sus categorías permanentes como en las no permanentes, dando entrada a nuevos países desarrollados y a países en desarrollo como nuevos miembros permanentes. La segunda, la necesaria mejora de los métodos de trabajo para aumentar la transparencia y no para disminuirla, para aumentar el respeto y no para disminuirlo, para aumentar la inclusión. La tercera, la supresión inmediata, seguimos diciéndolo desde hace seis años desde Venezuela, la supresión inmediata del veto en las decisiones del Consejo de Seguridad, ese vestigio elitesco es incompatible con la democracia, incompatible con la sola idea de igualdad y de democracia. Y en cuarto lugar el fortalecimiento del papel del Secretario General, sus funciones políticas en el marco de la diplomacia preventiva, debe ser consolidado. La gravedad de los problemas convoca a transformaciones profundas, las meras reformas no bastan para recuperar el nosotros que esperan los pueblos del mundo, más allá de las reformas reclamamos desde Venezuela la refundación de Naciones Unidas, y como bien sabemos en Venezuela, por las palabras de Simón Rodríguez, el Robinson de Caracas: “O inventamos o erramos”. En la reunión de enero pasado de este año 2005 estuvimos en el Foro Social Mundial en Porto Alegre, diferentes personalidades allí pidieron que la sede de Naciones Unidas saliera de Estados Unidos si es que continúan las violaciones a la legalidad internacional por parte de ese país. Hoy sabemos que nunca existieron armas de destrucción masiva en Iraq, el pueblo estadounidense siempre ha sido muy riguroso con la exigencia de la verdad a sus gobernantes, los pueblos del mundo también: nunca hubo armas de destrucción masiva y sin embargo, y por encima de Naciones Unidas, Iraq fue bombardeado, ocupado y continúa ocupado. Por eso proponemos a esta Asamblea que Naciones Unidas salga de un país que no es respetuoso con las propias resoluciones de esta Asamblea. Algunas propuestas han señalado a una Jerusalén convertida en ciudad internacional como una alternativa. La propuesta tiene la generosidad de proponer una respuesta al conflicto que vive Palestina, pero quizás tenga aristas que hagan difícil llevarlo a cabo. Por eso traemos aquí otra propuesta, anclada en la Carta de Jamaica, que escribió Simón Bolívar, el gran Libertador del Sur, en Jamaica, en 1815, hace 190 años. Ahí propuso Bolívar la creación de una ciudad internacional que sirviera de sede a la idea de unidad que planteaba. Bolívar era un soñador que soñó lo que son hoy nuestras realidades. Creemos que ya es hora de pensar en la creación de una ciudad internacional ajena a la soberanía de ningún Estado, con la fuerza propia de la moralidad de representar a las Naciones del mundo, pero esa ciudad internacional tiene que reequilibrar cinco siglos de desequilibrio. La nueva sede de Naciones Unidas tiene que estar en el Sur, “¡El Sur también existe!”, dijo Mario Benedetti. Esa ciudad que puede existir ya, o podemos inventarla, puede estar donde se crucen varias fronteras o en un territorio que simbolice al mundo, nuestro Continente está en disposición de ofrecer ese suelo sobre el que edificar el equilibrio del universo del que habló Bolívar en 1825. Señoras, señores, enfrentamos hoy una crisis energética sin precedentes, en el mundo, en la que se combinan peligrosamente un imparable incremento del consumo energético, la incapacidad de aumentar la oferta de hidrocarburos y la perspectiva de una declinación en las reservas probadas de combustibles fósiles. Comienza a agotarse el petróleo. Para el 2020 la demanda diaria de petróleo será de 120 millones de barriles, con lo cual, incluso sin tener en cuenta futuros crecimientos, se consumiría en 20 años una cifra similar a todo el petróleo que ha gastado la humanidad hasta el momento, lo cual significará, inevitablemente, un aumento en las emisiones de dióxido de carbono que, como se sabe incrementa cada día la temperatura de nuestro planeta. Katrina ha sido un doloroso ejemplo de las consecuencias que puede traer al hombre ignorar estas realidades. El calentamiento de los océanos es, a su vez, el factor fundamental detrás del demoledor incremento en la fuerza de los huracanes que hemos visto en los últimos años. Valga la ocasión para transmitir una vez más nuestro dolor y nuestro pesar al pueblo de Estados Unidos, que es un pueblo hermano de los pueblos de América también, y de los pueblos del mundo. Es práctica y éticamente inadmisible sacrificar a la especie humana invocando de manera demencial la vigencia de un modelo socioeconómico con una galopante capacidad destructiva. Es suicida insistir en diseminarlo e imponerlo como remedio infalible para los males de los cuales es, precisamente, el principal causante. Hace poco el señor Presidente de Estados Unidos asistió a una reunión de la Organización de Estados Americanos, a proponerle a la América Latina y al Caribe incrementar las políticas de mercado, la apertura de mercado, es decir, el neoliberalismo, cuando esa es precisamente la causa fundamental de los grandes males y las grandes tragedias que viven nuestros pueblos: el capitalismo neoliberal, el Consenso de Washington lo que ha generado es mayor grado de miseria, de desigualdad y una tragedia infinita a los pueblos de este continente. Ahora más que nunca necesitamos, señor Presidente, un nuevo orden internacional, recordemos que la Asamblea General de las Naciones Unidas en su sexto período extraordinario de sesiones, celebrado en 1974, algunos de quienes están aquí no habían nacido, seguramente, o estaban muy pequeños. En 1974, hace 31 años adoptó la declaración y el programa de acción sobre un nuevo Orden Económico Internacional, junto con el plan de acción la Asamblea General adoptó el 14 de diciembre de aquel año 1974 la Carta de Derechos y Deberes Económicos de los Estados que concretó el Nuevo Orden Económico Internacional, siendo aprobada por mayoría aplastante de 120 votos a favor, 6 en contra y 10 abstenciones –esto era cuando se votaba en Naciones Unidas–, porque ahora aquí no se vota, ahora aquí se aprueban documentos como este documento que yo denuncio a nombre de Venezuela, como irrito, nulo e ilegal, se aprobó violando la normativa de las Naciones Unidas, ¡no es válido este documento!, habrá que discutir este documento, el Gobierno de Venezuela lo va a hacer conocer al mundo, pero nosotros no podemos aceptar la dictadura abierta y descarada en Naciones Unidas, estas cosas son para discutirlas y para eso hago un llamado muy respetuoso, a mis colegas los Jefes de Estado y los Jefes de Gobierno. Ahora me reunía con el presidente Néstor Kirchner y bueno, yo sacaba el documento, este documento fue entregado cinco minutos antes, ¡sólo en inglés!, a nuestros delegados y se aprobó con un martillazo dictatorial, que denuncio ante el mundo como ilegal, irrito, nulo e ilegítimo. Oíganme una cosa, señor Presidente, si nosotros vamos a aceptar esto, es que estamos perdidos, ¡apaguemos la luz y cerremos las puertas y cerremos las ventanas! Sería lo último: que aceptemos la dictadura aquí en este salón. Ahora más que nunca –decíamos– requerimos retomar, retomar cosas que se quedaron en el camino, como la propuesta aprobada en esta Asamblea en 1974 de un Nuevo Orden Económico Internacional, para recordar algo, digamos lo siguiente, el Artículo 2 del texto de aquella carta, confirma el derecho de los estados de nacionalizar las propiedades y los recursos naturales que se encontraban en manos de inversores extranjeros, proponiendo igualmente la creación de carteles de productores de materias primas. En su Resolución 3.201 de mayo de 1974, expresó la determinación de trabajar con urgencia para establecer un Nuevo Orden Económico Internacional basado –oiganme bien, os ruego– “en la equidad, la igualdad soberana, la interdependencia, el interés común y la cooperación entre todos los estados cualesquiera que sean sus sistemas económicos y sociales, que corrija las desigualdades y repare las injusticias entre los países desarrollados y los países en desarrollo, y asegure a las generaciones presentes y futuras, la paz, la justicia y un desarrollo económico y social que se acelere a ritmo sostenido”, cierro comillas, estaba leyendo parte de aquella Resolución histórica de 1974. El objetivo del Nuevo Orden Económico Internacional era modificar el viejo orden económico concebido en Breton Woods. Creo que el Presidente de Estados Unidos habló aquí durante unos 20 minutos el día de ayer, según me han informado, yo pido permiso, Excelencia, para terminar mi alocución. El objetivo del Nuevo Orden Económico Internacional era modificar el viejo orden económico concebido en Breton Woods en 1944, y que tendría una vigencia hasta 1971, con el derrumbamiento del sistema monetario internacional: sólo buenas intenciones, ninguna voluntad para avanzar por ese camino, y nosotros creemos que ese era, y ese sigue siendo el camino. Hoy reclamamos desde los pueblos, en este caso el pueblo de Venezuela, un nuevo orden económico internacional, pero también resulta imprescindible un nuevo orden político internacional, no permitamos que un puñado de países intente reinterpretar impunemente los principios del Derecho Internacional para dar cabida a doctrinas como la “Guerra Preventiva”, ¡vaya que nos amenazan con la guerra preventiva!, y la llamada ahora “Responsabilidad de Proteger”, pero hay que preguntarse quién nos va a proteger, cómo nos van a proteger. Yo creo que uno de los pueblos que requiere protección es el pueblo de Estados Unidos, demostrado ahora dolorosamente con la tragedia de Katrina: no tiene gobierno que lo proteja de los desastres anunciados de la naturaleza, si es que vamos a hablar de protegernos los unos a los otros; estos son conceptos muy peligrosos que van delineando el imperialismo, van delineando el intervencionismo y tratan de legalizar el irrespeto a la soberanía de los pueblos, el respeto pleno a los principios del Derecho Internacional y a la Carta de las Naciones Unidas deben constituir, señor Presidente, la piedra angular de las relaciones internacionales en el mundo de hoy, y la base del nuevo orden que propugnamos. Permítanme una vez más, para ir concluyendo, citar a Simón Bolívar, nuestro Libertador, cuando habla de la integración del mundo, del Parlamento Mundial, de un Congreso de parlamentarios, hace falta retomar muchas propuestas como la bolivariana. Decía Bolívar en Jamaica, en 1815, ya lo citaba, leo una frase de su Carta de Jamaica: “Qué bello sería que el istmo de Panamá fuese para nosotros lo que el de Corinto para los griegos, ojalá que algún día tengamos la fortuna de instalar allí un augusto congreso de los representantes de las repúblicas, de los reinos, a tratar y discutir sobre los altos intereses de la paz y de la guerra, con las naciones de las otras tres partes del mundo. Esta especie de corporación podrá tener lugar en alguna época dichosa de nuestra regeneración.” Urge enfrentar de manera eficaz, ciertamente, al terrorismo internacional, pero no usándolo como pretexto para desatar agresiones militares injustificadas y violatorias del Derecho Internacional, que se han entronizado como doctrina después del 11 de septiembre. Sólo una estrecha y verdadera cooperación, y el fin de los dobles raseros que algunos países del Norte aplican al tema del terrorismo, podrán acabar con este horrible flagelo. Señor Presidente: En apenas 7 años de Revolución Bolivariana, el pueblo venezolano puede exhibir importantes conquistas sociales y económicas. Un millón 406 mil venezolanos aprendieron a leer y a escribir en año y medio, nosotros somos 25 millones aproximadamente y, en escasas semanas el país, dentro de pocos días, podrá declararse libre de analfabetismo, y tres millones de venezolanos antes excluidos por causa de la pobreza, fueron incorporados a la educación primaria, secundaria y universitaria. Diecisiete millones de venezolanos y venezolanas –casi el 70% de la población- reciben, por primera vez en la historia, asistencia médica gratuita, incluidos los medicamentos y, en unos pocos años, todos los venezolanos tendrán acceso gratuito a una atención médica por excelencia. Se suministran hoy más de 1 millón 700 mil toneladas de alimentos a precios módicos a 12 millones de personas, casi la mitad de los venezolanos, un millón de ellos lo reciben gratuitamente, de manera transitoria. Estas medidas han generado un alto nivel de seguridad alimentaria a los más necesitados. Señor Presidente, se han creado más de 700 mil puestos de trabajo, reduciéndose el desempleo en 9 puntos porcentuales, todo esto en medio de agresiones internas y externas, que incluyeron un golpe militar facturado en Washington, y un golpe petrolero facturado también en Washington, pese a las conspiraciones, a las calumnias del poder mediático, y la permanente amenaza del imperio y sus aliados, que hasta estimula el magnicidio. El único país donde una persona se puede dar el lujo de pedir el magnicidio de un Jefe de Estado, es Estados Unidos, como ocurrió hace poco con un reverendo llamado, Patt Robertson muy amigo de la Casa Blanca: pidió públicamente ante el mundo mi asesinato y anda libre, ¡ese es un delito internacional!, ¡terrorismo internacional! Pues bien, nosotros lucharemos por Venezuela, por la integración latinoamericana y por el mundo. Reafirmamos aquí en este salón nuestra infinita fe en el hombre, hoy sediento de paz y de justicia para sobrevivir como especie. Simón Bolívar, padre de nuestra Patria y guía de nuestra Revolución, juró no dar descanso a su brazo, ni reposo a su alma, hasta ver a la América libre. No demos nosotros descanso a nuestros brazos, ni reposo a nuestras almas hasta salvar la humanidad. Señores, muchísimas gracias


Fabiano Oliveira
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Sunday, September 18, 2005

Ocupações geram polêmica na Venezuela

Estatizar empresas particulares.
Fazer Efetiva reforma agrária.
Ah que "pampas" anda a Venezuela?
Chaves . Vilão ou Herói?
Há quem o admire há quem odeie.

Mas afinal de contas :

Ah que "pampas" anda a Venezuela?





Ocupações geram polêmica na Venezuela Janaína Figueiredo
Correspondente BUENOS AIRES.


Pouco mais de um ano depois de ter vencido, com mais de 50% dos votos, o referendo sobre a continuidade de sua revolução bolivariana, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lançou uma polêmica campanha que prevê a ocupação de terras e empresas supostamente improdutivas, provocando mais uma acirrada disputa com os empresários. A Fedecamaras, principal federação industrial da Venezuela, rechaçou o que chamou de "a agressão contra a propriedade privada exercida pelo Ministério de Agricultura e Terras e pelo Instituto Nacional de Terras". Em julho, Chávez antecipou a estratégia de seu governo. - Assim como não podemos permitir que existam terras ociosas, não podemos permitir que existam empresas ociosas - assegurou ele, em seu programa de TV "Alô Presidente", afirmando que seu governo estava investigando a situação de 1.149 empresas. - Esta é a revolução, este é o socialismo. Militares ocupam fábricas nacionais e estrangeiras Nas últimas semanas, o governo ampliou a ofensiva e ordenou a ocupação militar de fábricas que pertencem a importantes companhias nacionais e estrangeiras, entre elas a americana Heinz e a venezuelana Polar, ambas produtoras de alimentos. As autoridades venezuelanas alegam que estão cumprindo as normas previstas na Constituição. A Lei de Terras aprovada no governo Chávez permite ao Executivo assumir o controle de terras, quando forem improdutivas ou seus donos não possuam os títulos de propriedade exigidos pela Justiça. O mesmo critério, dizem os chavistas, deve ser aplicado às empresas. Representantes da Heinz e da Polar se reuniram com autoridades para tentar um acordo. Na visão de analistas, Chávez decidiu avançar numa nova fase de sua revolução. - Presenciamos o fortalecimento do perfil ideológico do governo. O presidente decidiu abrir o jogo e enfrentar abertamente o sistema capitalista. Chávez quer uma economia mais estatizada, com mais cooperativas de trabalhadores e menos empresas tipicamente capitalistas - explicou ao GLOBO o analista político Carlos Romero, da Universidade Central da Venezuela. Para ele, "Chávez está criando um cerco à atividade privada, com fortes controles tributários, cambiais e trabalhistas".


Fabiano Oliveira
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Saturday, September 17, 2005

Os danos da proibição de armas

Os danos da proibição de armas

Por: Denise Frossard
O bom senso, sob o fogo cerrado da proposta de proibição do comércio legal de armas, pode ser mais uma das vítimas da ingenuidade ou violência branca da demagogia.

O que se pretende com a proibição? Reduzir a criminalidade é a resposta, tão imediata quanto impensada, que nos vem à cabeça. Mas é uma resposta equivocada. A proibição do comércio legal de armas não fará recuar nem um milímetro a ousadia do crime (organizado), não baixará a taxa de delinqüência das ruas nem mesmo trará o conforto de diminuir a sensação de insegurança que, hoje, atinge em graus variados a sociedade brasileira.

A proibição do comércio legal de armas, como o simples aumento de penas, a mudança do fardamento da polícia, tantas outras medidas (anunciadas ou já implementadas), tem sobre a criminalidade o mesmo efeito de um arco-íris no céu: uma ilusão bonita aos nossos olhos.

No caso da proibição do comércio de armas, a falsa sensação produzirá, no entanto, um efeito danoso: retirará do Estado a possibilidade de controle (ainda que frágil, como agora) e dificultará ainda mais a investigação de crimes praticados com esse recurso.

Proibida a comercialização, o Estado não terá mais instrumentos para o controle da circulação de armas. Como a sensação de insegurança persistirá, porque as verdadeiras causas da criminalidade (corrupção e impunidade) não são resolvidas em razão das deficiências do Estado, o mercado inteiro de armas de fogo irá para a clandestinidade.

As provas desse argumento são muitas. Uma delas está no documento "Fiscalização de Armas de Fogo e Produtos Correlatos", publicado pela imprensa, elaborado pelo coronel de infantaria Diógenes Dantas Filho, que em conjunto com o Ministério Público Militar Federal, articulou uma ação policial militar para apreensão de armas clandestinas no Rio de Janeiro. O trabalho mapeia as rotas utilizadas pelo tráfico de armas e confirma a existência, em circulação, no Brasil, de 20 milhões de armamentos sem registro, em contraposição a 2 milhões de armas registradas.

É uma absurda ingenuidade de uns (e razões suspeitas de outros) imaginar que, diante da proibição do comércio legal, ninguém mais comprará ou deixará de portar armas. O mercado não vai estancar simplesmente porque o Estado proibiu a comercialização. Historicamente não tem sido assim.

Quem não se lembra da Lei Seca, nos EUA, ou da reserva de mercado de informática, no Brasil? Nos dois casos, e em muitos outros que a experiência de proibições comerciais mundo afora construiu, cresceu o mercado clandestino e o contrabando. Esse é o terreno fértil para aumentar a corrupção.

A medida certa está no controle da fabricação e do porte de armas de fogo, e não na proibição da comercialização. Nesse ponto, é bom retirar do debate a idéia equivocada de que os que são contra a mera proibição estão no pólo oposto da argumentação, propondo "às armas, cidadãos". Não é assim. Acredito na eficiência da regulamentação e no controle rigoroso da fabricação, do porte e da importação de armas. Acredito na responsabilização direta e penal de todo aquele que, mesmo não portando armas, estimule o porte ilegal. Venho defendendo publicamente esses pontos de vista desde o começo dos anos 90.

O caminho do controle foi tomado em fevereiro de 1997, com a edição da lei 9.437, que estabeleceu condições para o registro e o porte de armas de fogo e, mais relevante, configurou como crime possuir, deter, portar, fabricar, adquirir, vender, alugar, expor à venda ou fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder (mesmo que gratuitamente), emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda e ocultar arma de fogo, de uso permitido, sem a autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

Até 1997, o porte ilegal de armas era uma simples contravenção penal. A partir de então, com a lei 9.437, passou a ser crime, com pena de prisão. Recentemente, o Senado melhorou ainda mais a lei, aprovando um projeto que, entre outras medidas, torna o porte ilegal de armas um crime inafiançável. A proposta do Senado será submetida à Câmara, onde terá o meu apoio.

Apesar de não produzir resultados efetivos para o esforço de redução da criminalidade, que, comprovadamente, tem causas mais graves, a proposta para proibição do comércio legal de armas acabará sendo apresentada à população como um milagroso remédio. E nisto está o segundo, e talvez mais importante, equívoco. Sendo aprovada a proposta e em nada resultando no que concerne à necessidade de redução da criminalidade, veremos aumentar a incredulidade da população com as medidas que venham do Estado. Com isso, continuaremos perdendo um importante aliado na luta contra o crime: a confiança do cidadão no Estado.

DENISE FROSSARD é Juíza de direito aposentada, fundadora da Transparência Brasil e deputada federal pelo PSDB-RJ.

Fabiano Oliveira
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Friday, September 16, 2005

por Editoria Diário do Comércio em 14 de setembro de2005A liberdade econômica tem sido há mais de um século acausa pela qual se bate a Associação Comercial de SãoPaulo. Hoje mais do que nunca essa causa tem de serdefendida contra os apóstolos do Estado onipotente, oscomedores de impostos, os proxenetas da miséria geradapor eles próprios. Nesse combate, muito se têmempenhado os empresários brasileiros, com o auxílio devigorosos jornalistas e brilhantes estudiososuniversitários.No entanto, algumas ilusões debilitam essa tropavalorosa. A principal delas, a mais mortífera, é a deque a liberdade econômica pode ser defendida sozinha,isolada das condições políticas, culturais e moraisque a geraram e que tornam possível a suasubsistência.A ênfase unilateral nos argumentos econômicos, obtendotriunfos demasiado fáceis sobre as pretensõesdecrépitas do socialismo, leva a confundir o merosucesso acadêmico com a vitória na vida real. Adesmoralização do socialismo enquanto teoria não oimpede de continuar crescendo como militância e deampliar indefinidamente seu poder organizado,justamente porque a exaustão mesma da sua substânciaintelectual facilita a sua condensação em fórmulasverbais de grande impacto emocional, contra as quais aargumentação racional pouco vale.Por outro lado, a insistência no enfoque econômicoisolado reflete o enfraquecimento cultural do discursocapitalista, que abandona a riqueza dos valoreséticos, religiosos, intelectuais e políticos que lhesão inerentes e cede ante a exigência marxista defazer do fator econômico a origem e o fundamentoexplicativo da História humana.De que adianta à argumentação pró-capitalista sairvencedora na prova deste ou daquele ponto emparticular, se essa prova traz de contrabando aanuência implícita e às vezes inconsciente à premissageral do adversário, que deveria ter sido refutada emprimeiro lugar?Numa irônica inversão de papéis, a concentraçãoexclusiva na superioridade econômica do capitalismo dáainda a um adversário tradicionalmente materialista eateu o privilégio de posar como porta-voz único eexclusivo das preocupações nobres, enquanto o advogadoda democracia capitalista, portadora dos valoresespirituais mais altos da humanidade, passa por ser umfilisteu que só pensa em dinheiro.Por fim, a obsessão economicista envolve um riscopolítico-estratégico que beira o suicídio. Conscientesde que a revolução que preconizam não avançauniformemente em todos os campos, mas procede poravanços e recuos, fintas e rodeios, os adeptos dosocialismo e do estatismo anestesiam a classeempresarial com concessões que a satisfaçammomentaneamente na esfera econômico-financeira, aomesmo tempo que a militância esquerdista organizadaavança na ocupação voraz de todos os espaços públicosnão diretamente colocados sob a atenção empresarial.Tranqüilizada pela aparente conversão da esquerda àsvantagens do capitalismo, a classe empresarial se vêde repente cercada, acossada pela opressãoesquerdista, sem saber explicar como pôde cair numaarmadilha que até poucos minutos antes lhe pareciaapenas o fantasma evanescente de um passado extinto.O economicismo é a doença infantil da ideologiacapitalista. A luta pela economia de mercado tem deser empreendida em todos os fronts – político, moral,cultural, educacional, religioso – ou contentar-se comuma vitória parcial que é a camuflagem provisória daderrota total.Publicado pelo Diário do Comércio em 12/09/2005.

Fabiano Oliveira
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"Sem democratizar a comunicação, não haverá democracia no Brasil"

"Sem democratizar a comunicação, não haverá democracia no Brasil" (FENAJ) [ http://www.enecos.org.br/docs/proposta.doc ] ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Os desmentidos da crise 16/08/2005

Por Emir Sader -10 lições que a crise ensina -

A profundidade e a extensão da crise atual podem ser revelados pelo desmentido rotundo a certas supostas verdades, que tentam ser incutidas pela sua reiteração na cabeça das pessoas pelos grandes grupos monopolistas da mídia privada. Eis algumas inverdades que a crise permite desnudar: 1. O governo Lula é o governo da nova direita. Quem fazia afirmações como essa, não consegue explicar porque a direita, unida, sem que nenhum de seus setores fique de fora, ataca virulentamente o governo Lula. Quem amalgama os governos FHC e Lula, não consegue entender porque a direita unida prega o retorno do bloco PSDB-PFL. Política externa, política educacional, política cultural - são pelo menos três elementos de ruptura com a política liberal e pro-estadunidense do governo FHC. E, além disso, o que a direita unida deseja não é tanto a derrota do governo Lula, mas a derrota da esquerda, com projeções históricas, de longo prazo. As posições ultra-esquerdista também disseram que a URSS tinha se tornado uma potência capitalista - e até mesmo imperialista -, similar ou até pior que os EUA, o que não explica que foi necessário derrubar o regime soviético para que o capitalismo triunfasse na Rússia. 2. O crescimento econômico garantirá a reeleição. Se é certo que a expansão econômica perdeu fôlego e que o crescimento sustentado era mais uma balela da equipe econômica, já que se tratava de uma recuperação cíclica de fôlego curto, ainda assim não se pode dizer que vivemos uma conjuntura de crise econômica. No entanto, pelo caráter seletivo da expansão, sustentada centralmente na exportação e no consumo de luxo, seus efeitos não se traduzem em melhorias sociais para a massa da população, que não sente que as políticas governamentais estejam a seu favor, enquanto o grande capital deseja ardentemente a manutenção do modelo econômico. Se fosse necessário um exemplo, a economia peruana segue crescendo, mas a popularidade de Alejandro Toledo está em 8%. Para demonstrar que não é qualquer expansão que melhora a vida do povo. 3. A crise revela o caráter democrático da mídia brasileira. Esta é uma das maiores falácias propaladas na crise. A ditadura da mídia monopolista privada é e continua a ser um obstáculo a que o Brasil seja uma democracia. A unanimidade da grande imprensa, escrita e televisiva, revela o totalitarismo que a direita impõe à formação da opinião pública. Basta ver como o processo - apresentado à Justiça pela Procuradoria Geral da República, consubstanciado em provas claras dos delitos - contra Henrique Meirelles, incluindo enriquecimento ilícito, sonegação do imposto de renda, entre outros crimes, não foi objeto de nenhuma investigação por parte da grande imprensa monopolista privada, para quem Meirelles é um "darling", de forma totalmente distinta com o que faz quando se trata de acusações contra algum membro do PT ou de alguma outra força de esquerda. 4. As CPIs são instrumentos eficientes de apuração e punição dos culpados por corrupção. Trata-se de espetáculos televisivos, em que o exibicionismo de quem sabe que está sendo enfocado pelas câmaras, utiliza a verborragia demagógica para fazer teatro para a TV, sem que os trabalhos tenham nenhum rigor de apuração. O episódio do oferecimento da ex-secretária de Marcos Valério para pousar nua para a Playboy, segundo ela para financiar sua campanha eleitoral como candidata do PSDB ou do PFL, revela de corpo inteiro o caráter exibicionista dos 15 minutos de glória dos protagonistas das CPIs. 5. A corrupção e a imoralidade são exclusivos da direita. As denúncias revelam, de forma eloqüente, que dirigentes do PT praticaram sistematicamente atos de corrupção, seja para comprar votos aliados, seja para benefícios próprios, materiais ou de influência pessoal e política. É certo que os votos comprados o foram em geral para votas projetos favoráveis à direita, mas foram crimes cometidos por dirigentes do mais importante partido de esquerda do Brasil. A vigilância ética em portanto que ser uma atitude permanente da esquerda, sobre tudo e ainda mais sobre si mesma. 6. O povo brasileiro não tem memória. As pesquisas de opinião seguem colocando a FHC como o eventual candidato à presidência com maior rejeição. Como ele saiu do governo poupado pela mídia de acusações da corrupção que seu governo cometeu como nenhum outro na história do país, foi outro fator que responder pela sua rejeição: o fracasso no plano social. Não importa que ele tenha contido a inflação - ao preço de multiplicar por 11 a dívida pública, que ele dizia que ia combater -, o importante é que tornou o povo mais miserável. Não por acaso o problema mais importante e constante apontado nas pesquisas de opinião, é o desemprego. Ainda assim a grande mídia monopolista privada faz tudo o que pode para promover a amnésia do povo, para poder resgatar seus novos super-heróis, Severino Cavalcanti e Roberto Jefferson. 7. Esquerda e direita são iguais, fazem as mesmas políticas e praticam a mesma corrupção. Outra falácia: os dirigentes do PT envolvidos em corrupção, foram produto da mentalidade mercantil que a direção do partido foi assumindo nos últimos anos, a mesma que se expressa na política econômica do governo - lembrem-se que Meirelles e Palocci são também acusados -, e que está em contradição frontal com os ideais de esquerda. A política econômica é a herdada de FHC e a mentalidade mercantil é sua irmã gêmea. A esquerda privilegia o social e a ética, tem dirigentes no PT e em outros partidos de esquerda que as expressam, assim como governos, aqui e em outros lugares, que as privilegiam. A direita - de Pinochet a Salinas de Gortari, de Menem a Fujimori, de Collor a FHC, de Carlos Andrés Perez a Sanchez de Losada - expressa na corrupção sua mentalidade privatizante em relação ao Estado e aos bens públicos. 8. Derrubar o governo Lula é bom para a esquerda. A direita sabe que derrubar o governo é bom para ela, porque sabe que a alternativa hoje são eles, a direita. A esquerda precisa saber que, ruim com Lula, pior sem ele. Porque significaria a volta da política de subserviência à hegemonia imperial estadunidense, com todas as graves conseqüências para o Brasil, para a América Latina e para o Sul do mundo. Significaria a volta da privataria, na educação, na privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, entre outros. 9. A ética justifica aliança com a direita para denunciá-la. Nada justifica alianças com a direita, com ACM - pai e neto -, com Álvaro Dias, com Artur Virgílio, com o César Maia Filho, etc. Quem faz isso, faz o jogo da direita, se deixa manipular por ela. Quem melhor do que uma voz proveniente da esquerda, para condenar um governo eleito pela esquerda? Triste espetáculo de parlamentares que se pretendem de esquerda, que não se diferenciam em nada das denúncias e do vocabulário dos tradicionais parlamentares da direita! Para a esquerda, a ética é tão importante, que não pode ser manipulada pela direita, protagonista dos maiores casos de corrupção da história brasileira - nem sequer recordados por esses parlamentares originários da esquerda, hoje parte do bloco opositor hegemonizado pela direita. 10. A solução para a crise é somar mais forças do centro e da direita. O governo vem praticando essa solução, nomeando ministros dos PP e do PMDB, que se revela não solucionar nada. Porque a crise do governo não é a da falta de apoio do centro e da direita, mas da falta de apoio popular. Gozasse de apoio social, o governo poderia enfrentar essa crise, mesmo com seus erros, derrotar a direita, expurgar seus quadros envolvidos em corrupção, e sair fortalecido. Não é tampouco o fantasma do "chavismo", que assola o governo. O governo de Hugo Chavez simplesmente promove a prioridade do social, na forma possível em um país petroleiro: investimento 25% dos lucros do petróleo no social. No Brasil, ao diminuir já o superávit fiscal para 3,75, topar aumentar o salário mínimo para 400 reais, mudar a equipe econômica, o governo pode voltar a conquistar o apoio dos movimentos sociais e do povo. A solução da crise é de esquerda ou ela não é solução.

Fabiano Oliveira
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Thursday, September 15, 2005

SÓ 26% DOS BRASILEIROS SÃO PLENAMENTE ALFABETIZADOS

Abaixo estatísticas dos "Brásis".
(Fabiano Oliveira)
Os excelentes resultados foram conseguidos com árduos esforços.
Agradecimentos:
* TV Brasileira sempre ativa e mobilizada em alienar o povo.
Em especial programas de auditório e agradecimentos especiais as telenovelas e sua mediocridade explícita e redundante.
* Governos Do Brasil atual e anteriores que demonstram grande desenvoltura em manter um sistema de educação falido, estafado, urltrapassado , sem o qual não chegaríamos onde chegamos.
*Aos pastores das igrejas-empresas que faturam milhões e de quebra mantém seus cordeirinhos sempre dóceis e manipuláveis.
*A Igreja católica e seu caquético/milenar trabalho de emburrecimento.
*Especiais agredecimentos aos "artistas" que com árduos esforços compoem canções como:
Éguinha Pocotó;festa no apê; e outras que não sei o nome e e nem pretendo saber...
Mas que com indubitável maestria contribuiram para os resultados.

E aos tantos e tantos que não poderia eu aqui citar todos.

Muito Obrigado.
O Brasil Agradece.!


SÓ 26% DOS BRASILEIROS SÃO PLENAMENTE ALFABETIZADOS



Um pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Paulo Montenegro constata que apenas 26% da população brasileira entre 15 e 64 anos é plenamente alfabetizada. Isso significa que apenas um quarto da população nesta faixa etária consegue ler e interpretar textos corretamente e fazer relações entre eles. A pesquisa foi feita com 2 mil pessoas. Deste total, 7% são analfabetos, 30% têm nível rudimentar de alfabetização (só conseguem ler títulos ou frases e localizar informações explícitas num texto). Outros 38% têm nível básico: lêem textos cursos, localizam informações explícitas ou que exijam pequena conclusão.


Fabiano Oliveira

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Tuesday, September 13, 2005

Elocubrações sobre o Referendo ultra polêmico.

Sunday, September 11, 2005

Paulo Maluf e suas "Obras".




Que Imagem inspiradora !
Maluf de mãos presas a caminho da cela.
Difícil conter a euforia daqueles que como eu conhecem as pilantragens desse catastrófico ser.
Já foi comprovado e recomprovado que milhões foram saqueados dos cofres públicos, durante várias décadas em mandatos de Maluf.
-Malufismo é um estado de espírito,- Diz o sorridente Paulo Maluf com V de vitória nos dedos.
Corrupção descarada e reincidente.
Aquele que presenteou com carros os jogadores da seleção de 70, e o povo pagou.
Desviou mundos e fundos , superfaturou ao extremo, protagonozou transações e parcerias ladras.
Enfim...
Habeas Corpus será proposto, enquanto isso gozemos com hálito de revanchismo a punição esperando que não se abrande a punição.
E espero que a lenda da memória curta do brasileiro seja realmente apenas uma lenda nas eleições vindouras.
E a vida segue.

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Wednesday, September 07, 2005

Elocubrações Da violência que Persiste Serenamente Cruel.

Elocubrações Da violência que Persiste Serenamente Cruel.

Neste texto demonstrações de manipulação de informações em favor do governo,...
A população menos favorecida economicamente é a mão de obra das guerras.
Os governos mundias , sobretudo as potências, jogam com a vida como se tudo não passase de um jogo.

Para analise.

Fabiano Oliveira.


Mortos como armas
Newton Carlos

Bush foi inusitado. Ele raramente se referia ao número de soldados americanos mortos no Iraque e nas poucas vezes em que tocou no assunto o fez de modo vago, meio desconversa. Mas agora foi preciso, citou o total, como parte de uma nova estratégia.Sob pressão para que pelo menos estabeleça um calendário de retirada das tropas, diz não e usa as baixas como argumento. "Completar a missão é dívida que contraímos com os que deram suas vidas", afirmou em discurso na provinciana Salt Lake City, diante de "veteranos de guerras estrangeiras".Morrem muitos soldados americanos no Iraque, mas não se vêem fotos ou imagens de televisão registrando as chegadas dos corpos nos Estados Unidos.Uma colunista do "New York Times" falou disso em meio a indícios de que volta a circular a "síndrome vietnamita".As cerimônias de recepção de mortos estiveram entre os fatores de maior desgaste do governo americano na guerra do Vietnã e por isso o Pentágono achou melhor proibir que jornalistas cobrissem atos fúnebres nas bases de Ramstein, na Alemanha, e Dover, em Delaware, território americano.Partiram da própria Casa Branca, segundo o "Washington Post", as ordens de controle (ou censura) da presença de fotógrafos e câmeras de TV nas cerimônias, em bases militares dos Estados Unidos, de homenagem a mortos no Iraque. Medida que tem a ver com as preocupações de perdas de pontos que parecem tornar-se mais agudas a cada pesquisa de opinião pública.Há casos, envolvendo sobretudo imigrantes, em que os atos formais são até dispensados.Aconteceu com um peruano que obteve cidadania americana pouco antes de ir para o Iraque.Morreu na região de Tikrit.Esse blecaute não é a única relação penosa de Bush com antecedentes vietnamitas. Christian G. Appy, autor de "Patriots", uma recontagem da tragédia do Vietnã feita por gente que esteve por dentro, tem um outro livro intitulado "Working-Class War". Traça o formato social dos que combateram no Vietnã, uma guerra travada sobretudo pela "working-class", a dos trabalhadores, os "our boys" de extração operária. As castas de privilegiados conseguiam escapar.Bush, com pretensões a "top gun", refugiou-se na Guarda Nacional do Texas.Como o alistamento obrigatório acabou nos Estados Unidos, em conseqüência do Vietnã, hoje o Exército americano é de profissionais, o que acentua a presença de gente de classes menos favorecidas. Há um curta-metragem sobre o peso do Vietnã em cima dos mais pobres, e que pode aplicar-se ao Iraque, intitulado "Fortunate son" ou filho afortunado. Bush é um deles e dos mais bem aquinhoados, como mostra o livro "Shrub". Pequeno arbusto em inglês.Ou "small bush", o pequeno Bush. Cita como o ponto alto do presidente a sua habilidade em amealhar dólares.O curta inspirou-se na canção do mesmo nome do grupo de roque "Creedence Clearwater Revival". Fala dos "filhos afortunados que conseguiram escapar dessa guerra suja". Greg Wilcox, o realizador, lembra que eram 24 os jovens americanos que nasceram no mesmo dia de Bush (seis de julho de 1946) e no Vietnã "viram o último raio de sol e deram o último suspiro".Newton Carlos é jornalista especializado em política internacional.

Monday, September 05, 2005

TELESUL _ TV LATINO AMERICANA

TELESUL _ TV LATINO AMERICANA

A Telesul, enquanto rede latino-americana, já começa a alcançar parte da Europa, o norte da África, e até os Estados Unidos, com seus 45 milhões de latinos. A informação é do responsável pela nova Televisão do Sul do Brasil, Beto Almeida, numa entrevista ao jornal Hora do Povo. No ar desde 24 de julho deste ano, a Telesul é uma iniciativa da Venezuela, Argentina, Uruguai e Cuba, que tem entre seus principais objetivos, combater a manipulação dastransnacionais, a desinformação e pela democratização dos meios de comunicação.Segundo Almeida, a TeleSul é a tv da integração latino-americana, um sonho de gerações de lutadores sociais, que agora passarão a ser representados em sua inteireza. A programação deverá ser diversificada e plural, "sem racismo, sem banalização do sexo e da violência, sem glorificação dos valores do capitalismo, da opressão, do consumismo, com notícias contextualizadas, com o cinema latino-americano tendo espaço, com os povos sendo os verdadeiros protagonistas na tela, com sua ética e estética".O responsável pela Telesul do Brasil afirma que não existe outra igual no mundo em filosofia e missão, mas ela não teria condições de existir dentro de outra realidade. "Nossa América Latina vive um momento rico, com o aprofundamento da revolução bolivariana na Venezuela, com a vitória das massas na Argentina e no Uruguai, com Cuba reafirmando seu processo de construção do socialismo".A Telesul no Brasil já conta com o apoio dos canais comunitários deBrasília, Florianópolis, Rio de Janeiro, Niterói, Recife, Porto Alegre e Belo Horizonte; com a parceria da TV Rocinha. Outros canais de pequenas cidades, como o da gaúcha Santa Cruz do Sul, também já querem retransmiti-la. Almeida lembra na entrevista que também é possível acessar a Telesul pela Internet, principalmente para quem conta com banda larga. Basta acessar o site da TV Comunitária do Distrito Federal: www.tvcomunitariadf.com.br.Atualmente, são quatro horas de programação, que se repetem ao longo do dia. Estão incluídos jornalismo, documentários e entretenimento, como filmes e música. A Telesul pode ser captada por meio de uma parabólica digital com receptor. O custo total do equipamento é de cerca de R$ 950,00. Almeida ressalta que a idéia é ampliar os laços com o movimento social.Haverá a instalação de antenas por todo o território nacional, que ampliará a recepção da emissora, e a produção que o movimento social tem em vídeo será disponibilizada, em grande escala, ao público.

Fabiano Oliveira

Katrina New Orleans / Império Global States/ Tio SAMgue





Sr. Bush, você consegue imaginar deixar brancos nos telhados de suas casas por cinco dias?...uma carta pública de Michael Moore para George W. Bush

Prezado Sr. Bush:Você tem alguma idéia de onde estão todos os nossos helicópteros? É o quinto dia do Furacão Katrina e milhares continuam ilhados em New Orleans a espera de resgate. Pra que lugar deste planeta você conseguiu extraviar todos os nossos helicópteros militares? Você precisa de ajuda para achá-los? Uma vez, perdi meu carro num estacionamento da Sears. Cara, foi um saco.Outra coisa. Você tem alguma idéia de onde estariam todos os nossos soldados da guarda nacional? Nós realmente poderíamos contar com a ajuda deles agora para fazer o tipo de coisa para a qual se alistaram, como ajudar em situações de catástrofes nacionais. Por que é que eles não estavam lá quando tudo começou?Na quinta passada, eu estava no sul da Flórida. Depois de alguns instantes, o olho do Furacão Katrina passou sobre a minha cabeça. Só era um furacão de categoria 1, mas já estava bem feio. Onze pessoas morreram e até hoje havia casas sem energia elétrica.Naquela noite, o meteorologista disse que a tempestade estava a caminho de New Orleans. Isso foi na quinta-feira! Alguém te falou alguma coisa? Eu sei que você não queria interromper as suas férias e eu sei o quanto você não gosta de receber más notícias. Ainda mais porque você tinha que comparecer a eventos e havia mães de soldados mortos para ignorar. Você sem dúvida ensinou algo a elas!O que mais admiro no seu comportamento diante da situação é como no dia após o furacão, em vez de voar para Louisiana, você voou para San Diego para se divertir com os seus amigos empresários. Não deixe que as pessoas te critiquem por isso - afinal, o furacão já tinha passado e que diabos você poderia fazer, colocar o seu dedo no dique?E não dê ouvidos nos próximos dias, àqueles que vão tornar público como você reduziu o orçamento do Batalhão de Engenharia do Exército de New Orleans neste verão pelo terceiro ano consecutivo. Simplesmente diga a eles que mesmo que você não tivesse cortado o dinheiro para consertar aqueles diques, não haveria nenhum engenheiro do exército para fazer o serviço. Você tinha um trabalho de construção muito mais importante para eles - CONSTRUIR A DEMOCRACIA NO IRAQUE!No terceiro dia, quando você finalmente deixou a sua casa de campo, tenho que dizer que fiquei comovido por ter feito o seu piloto do Air Force One descer das nuvens enquanto voava sobre New Orleans para que você pudesse dar uma olhadinha na catástrofe. Epa, eu sei que você não poderia parar e pegar um alto-falante e ficar em pé sobre alguns destroços e agir como um comandante supremo. Você já esteve lá e já fez isso.Algumas pessoas tentarão usar essa tragédia como uma arma política contra você. Simplesmente faça com que o seu pessoal não responda a nada.Principalmente àqueles cientistas enfadonhos que avisaram que isso aconteceria porque a água no Golfo do México está ficando cada vez mais quente, tornando uma tempestade como essa inevitável. Ignore todas as suas historinhas de aquecimento global. Não há nada de diferente em um furacão que foi tão amplo que seria como ter um tornado F-4 que se estendesse de Nova York a Cleveland.Sr. Bush, fique tranqüilo. Não é culpa sua o fato de 30% da população de New Orleans viver na pobreza ou de dezenas de milhares não terem transporte para sair da cidade. Cara, eles são negros ! Quero dizer, não é como se isso tivesse acontecido com Kennebunkport. Você consegue imaginar deixar brancos nos telhados de suas casas por cinco dias? Não me faça rir! Raça não tem nada - NADA - a ver com isso!Continue firme e forte, Sr. Bush. Só tente encontrar alguns dos nossos helicópteros militares e mande-os pra lá. Finja que o povo de New Orleans e da Costa do Golfo estão próximos de Tikrit.


Michael Moore
MMFlint@aol.com
Resgatemos a história do Brasil. Alguém lembra doPlano Cohen? O tal “plano” foi apresentado à opiniãopública como uma real maquinação comunista para dar um golpe no país.
Sua descoberta, anunciada como uma vitória das “forças democráticas da nação”, foi o cenário e a justificativa para a implementação do Estado Novo.

Sempre existem obscuros motivos em "fervos políticos" como o atual. Fiquemos atentos.

Aliás, é preciso apagar esta imagem de imprensa“neutra”... “profissional”. Isto não existe. Todos os órgãos de imprensa expressam projetos políticos, grupos de interesses econômicos, facções de classe da burguesia e até da pequeno-burguesia.

Sempre existem obscuros motivos em "fervos políticos" como o atual. Fiquemos atentos.
Não quero dizer que são inverdades as acusações mas existem maquinações que fomentam a crise "pela chave do cofre".

Tudo o que signifique esquerda, povo,projeto alternativo de poder. Como em um novo PlanoCohen, eles querem deixar na lembrança da populaçãoque a esquerda é corrupta, ineficiente e que frustrouas esperanças de quem achou que ela mudaria o país.

"Não é pouco o que está em jogo! Não dá para sermos ingênuos... não dá para acreditar que o “Fora Lula”fará outra coisa senão derrotar toda a esquerda por pelo menos 20 anos."Ernesto Germano Pares e Roberto Ponciano



Fabiano Oliveira.