Monday, October 17, 2005

Glock quer se instalar no Brasil

Correio Braziliense 22 Julho 2005
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> Glock quer se instalar no Brasil
>
> Empresa austríaca pede ao Exército autorização para
> construir uma
> fábrica de armas no país, a primeira na América
> Latina. O projeto é
> negociar com as Forças Armadas e com as polícias
> Federal, Civil e
> Militar
>
> André Carravilla e Paloma Oliveto
> Da equipe do Correio
>
> O referendo sobre comércio de armas, previsto para
> 23 de outubro, não
> impede que a Glock, fabricante austríaca de
> pistolas, pretenda se
> instalar no Brasil. A empresa pediu autorização ao
> Comando do Exército
> para abrir no país a primeira filial na América
> Latina. A solicitação
> está em estudo e não há data prevista para que a
> Glock receba
> resposta. Enquanto parlamentares favoráreis à
> manutenção do comércio
> de armas alardeiam que a proibição das vendas
> geraria hordas de
> desempregados, a iniciativa da fabricante demonstra
> que o mercado
> brasileiro é promissor e imune à decisão do
> referendo.
>
> O escritório da Glock no Uruguai informa que a
> empresa não pretende
> investir no consumidor civil. Setenta e sete por
> cento das vendas
> mundiais são destinadas às polícias e às Forças
> Armadas. Ainda assim a
> idéia provoca arrepios em alguns defensores do
> desarmamento. "O
> momento não poderia ser mais inoportuno", critica
> Antônio Rangel,
> coordenador de desarmamento da organização
> não-governamental (ONG)
> Viva Rio. "Vai contra o desejo da população, dos
> representantes da
> população e do governo. O Brasil é o terceiro maior
> exportador de
> armas do mundo; devíamos encontrar outra atividade
> de desenvolvimento
> econômico que não seja a indústria da morte",
> critica.
>
> No que depender da Glock, a quantidade de
> exportações só vai aumentar.
> A empresa pretende se beneficiar do fato de que as
> vendas para o
> exterior independem do resultado da consulta
> popular. O Ministério da
> Justiça informa que as regras para exportação podem
> sofrer alguma
> mudança, mas não deverão ser proibidas mesmo que
> daqui a três meses a
> população se manifeste contrária ao comércio de
> armas no Brasil.
>
> O argumento da Glock de que pretende vender para o
> mercado
> institucional e para o exterior encontra respaldo
> entre os que lutam
> pelo fim do comércio de armas no Brasil. O deputado
> Raul Jungmann
> (PPS-PE), da Frente Parlamentar Brasil Sem Armas,
> disse não ver
> problemas na vinda da fábrica. "Eles não estão
> pensando no mercado
> civil. Além da exportação, há as polícias e o
> Exército e, nesse caso,
> a demanda brasileira é considerável", defende.
>
> Incentivos
>
> O local onde a empresa vai se instalar ainda não
> está definido. O
> Comando do Exército não divulgou detalhes sobre o
> pedido feito pela
> Glock, mas funcionários das Forças Armadas
> confidenciaram que a
> fabricante pleitearia ir para Campinas, em São
> Paulo. A prefeitura da
> cidade negou a informação. Partiu da Glock a
> insinuação de que teria
> recebido proposta para abrir a fábrica no Rio Grande
> do Sul, com
> incentivos fiscais, mas a Secretaria de
> Desenvolvimento e Assuntos
> Internacionais não confirmou nem desmentiu a
> empresa.
>
> Os austríacos planejam declarar guerra à Taurus,
> atual líder do
> mercado brasileiro, responsável por 85% das armas
> vendidas no país. A
> lei determina que o Exército só pode comprar armas
> de indústrias
> estabelecidas no país. É por esse motivo que a Glock
> ignora o debate
> sobre desarmamento e planeja vir para o Brasil. Essa
> é a única forma
> de concorrer com a Taurus e abocanhar uma fatia do
> milionário mercado
> da indústria bélica. Só a Taurus teve, em 2004,
> faturamento de R$ 164
> milhões; destes, pouco mais de R$ 100 milhões, na
> cotação da época,
> foram resultado das exportações.
>
> A possível vinda da fabricante de armas chama a
> atenção dos
> parlamentares que integram a Frente Pró-Legítima
> Defesa. Os deputados
> e senadores sonham com recursos para tocar a
> campanha que começa 30
> dias antes da realização do referendo. "Não sei se
> vão contribuir, mas
> acho que deveriam. Espero que a campanha tenha a
> participação dessas
> empresas", afirma o deputado Alberto Fraga (PFL-DF).
> Mas os
> parlamentares podem se decepcionar. A Glock informou
> que não pretende
> doar um único centavo às frentes. Já a Taurus admite
> que, se o
> Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permitir o
> financiamento da
> campanha, pode vir a participar financeiramente das
> propagandas.
>
> A Glock não está interessada em campanhas alheias,
> apenas na própria.
> A direção da empresa faz questão de lembrar que
> armas da marca são
> utilizadas com freqüência em filmes de ação
> norte-americanos. No
> Brasil, o "garoto-propaganda" usa a faixa
> presidencial. A fabricante
> garante que os seguranças de Luiz Inácio Lula da
> Silva só usam Glock.
> O Palácio do Planalto não confirma a informação,
> alegando ser assunto
> confidencial.
>
> http://www.defesanet.com.br/desarmamento/glock.htm


Fabiano Oliveira

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